Episódio #131 – O Segredo dos Supermercados

Neste episódio falaremos sobre como os supermercados têm usado nossos dados pessoais nas suas atividades de negócio.

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Tema Principal em: 21:16

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ShowNotes

  • Dissertação de Mestrado do ouvinte Pedro Santos “Motivação em Engenharia de Software: Replicação e Extensão de um Estudo de Mapeamento”
  • Notícia “Pão de Açúcar descobre um tesouro nos algoritmos” (via BrazilJournal)
  • Artigo “Quando a Serasa encontra o Facebook” de Guilherme Goulart
  • Artigo “Por uma visão renovada dos arquivos de consumo” por Guilherme Goulart (Revista de Direito do Consumidor, v. 107, p. 447 – 482, Set.-Out./2016)
  • Livro “Privacy Preserving Data Mining” (via Amazon)
  • Livro “You: For Sale: Protecting Your Personal Data and Privacy Online” (via Amazon)
  • Ep. 52 do Segurança Legal “DataBrokers, Privacidade e Discriminação
  • Livro “Database Nation : The Death of Privacy in the 21st Century” (via Amazon)
  • Notícia “Google’s new scheme to connect online to offline shopping scrutinized” (via ArsTechnica)
  • Notícia “Will we need to sell our privacy in the supermarkets of the future?” (via TheGuardian)
  • Notícia “How supermarkets get your data – and what they do with it” (via TheGuardian)
  • Livro “Applied Data Mining for Business and Industry” via (via Wiley)

Imagem do Episódio – “Snow at Christianshavn and the local Irma supermarket, winter in Copenhagen” por Kristoffer Trolle

Trilha da Segunda Parte – “Do it for Me – Instrumental” por Yshwa

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4 comentários em “Episódio #131 – O Segredo dos Supermercados

  1. Boa tarde meus amigos,

    Parabéns pelo episódio, como sempre muito informativo.

    Contribuindo com o assunto, já conheço alguns shoppings e grandes lojas na região da grande Florianópolis que analisam a presença, frenquência e inclusive o corredor que seus visitantes, frequentes ou não, visitam. Você não precisa de “opt-in” nesta modalidade, basta que seu smartphone esteja com bluetooth on ou, simplesmente se comunique com os APs para obter os SSIDs disponíveis que já é possível rastrear você, como fazem com cookies.

    http://www.arubanetworks.com/solutions/location-services/
    https://supportforums.cisco.com/pt/document/12885666

    É isso ai, basta passar na frente da loja no shopping e parar que já “enriquecem” seu perfil com interesses…

    Abraço.

  2. Boa noite pessoal do Segurança Legal.

    Parabéns pelo conteúdo que vocês produzem! Conheci o trabalho de vocês há alguns meses, e não larguei mais!

    Gostaria de colaborar com uma informação que foi colocada em pauta no final do episódio. Recentemente passei a receber SMSs de uma grande rede de farmácias do Rio de Janeiro (e acredito que em outros estados), promoções relacionadas a medicamentos que havia comprado recentemente (sim! Não foi um marketing genérico, eles mencionavam o nome, laboratório, quantidade de comprimidos e concentração em “mg”) recomendando inclusive um cadastro no laboratório X para obter mais desconto. Isto se deve ao fato de que, recentemente para “oferecer mais desconto”, algumas farmácias pedem seu CPF e cartão do plano de saúde para cadastro, já o telefone, até onde me lembro, só preenchi no canhoto de preenchimento obrigatório para controle da ANVISA no caso da venda de medicamento controlado. Mas com o CPF, um telefone celular não é nada complicado de se cruzar hoje em dia.

    Enfim. Fica aqui mais lenha na fogueira desse debate.
    Mais uma vez parabéns (e obrigado!) pelo excelente conteúdo que vocês proporcionam além do compromisso em fazer um trabalho sério e honesto para as comunidades envolvidas.

  3. Um livro bacana a respeito de hábitos é o “The Power of Habit”, escrito por Charles Duhigg. Tem um capítulo direcionado a um famoso caso da Target e outro a respeito da indústria dos cassinos que também investe pesado no mapeamento individual dos consumidores, recomendo, tudo haver com este episódio… 😉

  4. Sobre o comentário acerca da obrigação que o mercado impôs para identificar compras acima de R$ 200, suspeito que sim, é inconstitucional. Os próprios bancos apenas são obrigados a identificar transações acima de R$ 10 mil reais. Por que poderia o supermercado obrigar essa quantia? Ou melhor, porque poderia obrigar qualquer quantia?!

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